Alojamento alternativo - Alternative accomodation - Anders logeren

18 Jan 2011

Amendoeiras em flôr - Paisagem algarvia vestida de branco

Prenunciando a chegada da Primavera, as amendoeiras em flor cobrem o Algarve de branco, num espectáculo deslumbrante, inesquecível para quem o presencia, só possível numa região como esta, com excepcionais condições naturais e climatéricas. Um cenário único que se estende pelas encostas férteis do Barrocal, em que as amendoeiras são cobertas por nuvens de flores cujas pétalas se espalham pelos campos, simulando um tapete de neve a brilhar ao sol.

Um manto de tons rosados e brancos que ganha um significado especial nas aldeias do interior algarvio, entre os concelhos de Lagos e Loulé, cujo nome tem origem árabe. Aí, o especial colorido conferido à paisagem pelas exuberantes amendoeiras, que hoje regalam o olhar dos que por ali passam, lembra as mesmas flores que em tempos encantaram uma princesa nórdica, fazendo renascer nesta região do Barrocal a lenda das amendoeiras em flor, uma história de encantar que se mantém no imaginário algarvio como forma de explicar este final de Inverno florido.

Segundo a lenda, no tempo em que o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Silves o jovem Ibn-Almundim, que viria a apaixonar-se por Gilda, e com ela casar, filha de um grande senhor dos povos do Norte, derrotado em combate pelo rei mouro. O casamento foi uma grande festa, mas a bela princesa, sempre triste, não partilhava da alegria do príncipe. Vieram físicos de todo o mundo, mas ninguém conseguia encontrar cura para aquela dor. Até que um velho nórdico disse ao rei que Gilda tinha saudades da brancura dos campos cobertos de neve, existentes no seu país. Ibn-Almundim mandou então plantar milhares de amendoeiras pela província, que, quando florissem, cobririam as terras do sul com pétalas brancas, iludindo a saudade da princesa e devolvendo-lhe a alegria. Assim se fez e, desde essa longínqua Primavera, todos os anos o Algarve vive a magia das amendoeiras em flor.

Um postal de boas-vindas que se repete do Barlavento ao Sotavento, com os brancos pomares de amendoeiras a rivalizar com as laranjeiras, as figueiras, as oliveiras e as alfarrobeiras, árvores que conferem outro colorido à paisagem.

http://www.cimaal.rtalgarve.pt/visitalgarve/vPT/VivaOAlgarve/NaturezaPaisagem/Actividades/Cen%C3%A1rios/Sugestoes/Amendoeiras+em+Fl%C3%B4r.htm

3 Jan 2011

Why you should choose natural cork wine...

http://www.ecologicalcork.com/?p=622

What is cork? Cork in Portugal

What is cork?
http://www.youtube.com/watch?v=ClVXB-7QA9I&feature=related

Cork in Portugal
http://www.youtube.com/watch?v=FVmQ4uaXfu4&NR=1

Descoberta nova espécie de insecto no Algarve

http://www.ionline.pt/conteudo/96520-descoberta-nova-especie-insecto-no-algarve


Litocampa mendesi é o nome dado à espécie do insecto descoberto pela bióloga e espeleóloga Sofia Reboleira. O insecto, com cerca de três milímetros e sem olhos nem asas, vive nas grutas do Algarve, revela o Jornal de Notícias.
A descoberta de Sofia Reboleira mostra um novo género de espécies de insectos até à data desconhecidas. Em declarações à Agência Lusa, a bióloga e espeleóloga explica que "esta descoberta acrescenta uma nova ordem à fauna cavernícola portuguesa, uma vez que não se conhecia nenhum dipluro (insecto) exclusivamente cavernícola em Portugal" e que, por não ter olhos nem asas, este insecto está adaptado a viver sem luz e nas profundezas de grutas.
A espécie agora descoberta é "evolutivamente um percursor dos insectos actuais" que já deverá existir há milhões de anos. Esta é já a quinta descoberta de Sofia Reboleira, que anteriormente descobriu três novas espécies de escaravelhos e um pseudo-escorpião.
A nova espécie descoberta foi já descrita em artigos escritos para revistas científicas, trabalho feito em conjunto com o espanhol Alberto Sendra.

2 Jan 2011

Morangos do Algarve fazem sucesso no norte da Europa!

www.cafeportugal.net/pages/noticias_artigo.aspx?id=2994&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+cafeportugal/omrc+(Caf%C3%A9+Portugal)

Chegado o Inverno e as celebrações de final de ano, a procura do morango algarvio pelos mercados do norte da Europa é grande. Holanda, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Reino Unidos, Alemanha, Suíça e Rússia, anseiam pelo fruto vermelho à mesa. Por sua vez, os produtores algarvios prometem aumentar a produção. A procura externa é cada vez maior.
Café Portugal | quinta-feira, 30 de Dezembro de 2010

«Com a neve, o frio rigoroso e sem luz do sol suficiente, os países do Norte da Europa não conseguem produzir morangos para a época natalícia e, por isso, recorrem à produção algarvia», afirma Pedro Vaquinhas, produtor de morangos e framboesas pelo método de hidroponia (sem solo). Uma forma de produção que assegura um padrão de qualidade destes pequenos frutos vermelhos e que resulta da luz algarvia conjugada com a alta tecnologia.

Todos aqueles países do centro e norte da Europa são mercados consumidores de morangos ao longo de todo o ano, mas como no inverno não têm a luz algarvia para desenvolver o fruto vermelho, recorrem à importação, esgotando os stocks no Algarve.

Pedro Vaquinhas realça que gere uma área de produção de 12 hectares. «De cada hectare retiramos cerca de 70 mil quilos de morangos, mas se tivéssemos 100 hectares de produção de morango vendíamos tudo», garante.

A região algarvia, admite o responsável, não tem por isso, morangos suficientes para as encomendas e recorda que a época de escoamento dos morangos algarvios - considerados dos mais caros do mundo - começa em Dezembro/Janeiro e vai até Junho.

A procura é cada vez maior, afiança Pedro Vaquinhas, adiantando que estão a «tentar aumentar a produção nos próximos anos». Sem medo, porque, sublinha, todas as culturas que se possam fazer «contra-estação» e com qualidade elevada têm mercado consumidor garantido.

Morangos, framboesas, figos, amoras, mangas e mesmo caracóis são alguns dos produtos que o agricultor acredita que têm escoamento garantido em mercados do Norte da Europa, países que apesar das capacidades de produção e da alta tecnologia, têm défice de luz natural para amadurecer a fruta.

«A fruta que conseguirmos produzir contra-estação preenche lacunas no mercado e por isso este é um negócio anti-crise», reconhece o agricultor.

Os morangos algarvios crescem pelo método da hidroponia, em recipientes elevados da terra e a alimentação tem por base a água com nutrientes e substratos de casca de pinheiro ou fibra de coco.

O Algarve produz, por ano, cerca de 900 toneladas de morangos por hidroponia e apenas 25% dessa fruta destina-se ao consumo interno.

Os restantes 75% da produção regional são embalados em pequenas caixas transparentes e transportados em camiões frigoríficos para o norte da Europa.

Depois de empacotados seguem para os supermercados internacionais como o Sainsbury, em Londres, com a indicação na caixa a dizer strawberries class 1, ou seja, considerados morangos de luxo.

O Algarve foi a primeira região no país a desenvolver culturas hidropónicas há cerca de dez anos, um método produtivo onde se consegue alcançar acréscimos de produção de 20 a 40% comparativamente às culturas em solo.