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17 May 2013


World Travel Awards nominate Algarve for ‘Leading Beach Destination’

IN ALGARVE · 16-05-2013

The Algarve has once again been nominated by the prestigious World Travel Awards as a contender for the title of ‘Europe’s Leading Beach Destination’, alongside other heavyweights including Cannes (France), Corfu (Greece), the Emerald Coast (Italy), Formentera (Spain), Marbella (Spain) and Oludeniz (Turkey).
World Travel Awards nominate Algarve for ‘Leading Beach Destination’
And it is not the only nomination the Algarve has received for the European round of the awards, which culminate in August with the winner’s ceremony taking place in Antalya, Turkey.
The brand new Conrad Algarve Hotel in Quinta do Lago will be thrashing it out for the title of ‘Europe’s Leading Hotel’, ‘Europe’s Leading Resort’ and ‘Europe’s Leading Golf Resort’.
The exclusive Vila Joya Hotel in Albufeira is contending in the categories of ‘Europe’s Leading Boutique Hotel’ and ‘Europe’s Leading Boutique Resort (an accolade it has held on to since 2005), while the Martinhal Beach Resort & Hotel, in Sagres, is competing for ‘Europe’s Leading Family Resort’ and ‘Europe’s Leading Villa Resort’.
Other Algarvian nominees include the Club Med da Balaia, in Albufeira (for ‘Europe’s Leading All-Inclusive Resort’), the Sheraton Pine Cliffs Resort, Albufeira, (‘Europe’s Leading Resort’), the Dona Filipa Hotel & San Lorenzo Golf Resort, Vale do Lobo (‘Europe’s Leading Golf Resort’), the Longevity Wellness Resort, Monchique (‘Leading Spa and Wellbeing Resort’) and the Quinta do Lago Hotel (‘Europe’s Leading Golf Resort’).
Desidério Silva, head of the Algarve Tourist Board, said the nominations are “proof of the quality of our region – a region of excellence.”
Chosen as ‘Europe’s Leading Golf Destination’ in last year’s 2012 World Travel Awards, this year Portugal will be looking to defend that title from stiff competition from England, France, Germany, Scotland and Spain.
The World Travel Awards distinguish the finest examples of good practice within the travel and tourism markets on a global scale. This year the event celebrates its 20th anniversary.
Voting is done online by professionals from the travel and tourism sectors around the world.

For more information, see: www.worldtravelawards.com.

8 Apr 2013

Feira Medieval de Silves (28 Julho - 5 Agosto)


Monumentos da cidade estão abertos durante a Feira


Quem visitar a IX Feira Medieval de Silves poderá, também, conhecer o Castelo de Silves, o Museu Municipal de Arqueologia e a Igreja da Misericórdia, já que estes espaços estarão abertos ao público no horário de funcionamento da Feira.


O Castelo de Silves, que é monumento nacional, é também o mais emblemático monumento da cidade. Esta fortificação, com cerca poligonal, é composta por uma potente muralha de taipa, revestida a arenito vermelho da região. Para além de ser um espaço defensivo, foi residência de governadores, dos seus contingentes militares e de funcionários da administração. Os vestígios de habitações palatinas que se podem observar e percorrer no seu interior são a prova física desta evidência.
Tal como noutros castelos, a presença de uma grande cisterna e silos para armazenamento de cereais é imperativa, de modo a fazer face às restrições inerentes aos períodos de cerco. Aqui, o grande aljibe muçulmano terá sido edificado em torno aos séculos XII-XIII e abasteceu de água a cidade até aos anos 90 do século XX.
O Museu Municipal de Arqueologia estará igualmente aberto aos visitantes durante todo o evento, merecendo uma visita pelo reconhecido espólio arqueológico que apresenta.
Inaugurado em 1990, este espaço foi construído em torno do admirável Poço-Cisterna Almóada dos séculos XII-XIII – descoberto após escavações arqueológicas decorridas nos anos 80 do séc. XX e hoje classificado como Monumento Nacional – que se tornou a peça central da coleção e do discurso expositivo. Cenograficamente integra, também, a muralha da cidade do mesmo período, funcionando, assim, não só como um museu onde as coleções expostas são muito significativas, mas também como uma jóia do património islâmico em Portugal.
A Igreja da Misericórdia também estará aberta ao público, podendo ser visitada, no seu interior, a exposição fotográfica de António Guerreiro, “Um Olhar Pouco Medieval”.

Informações: tel. 282 440 800 (extensão 406), 282 445 624 (Castelo de Silves), 910503650 (Secretariado da Feira Medieval de Silves), email - feira.medieval@cm-silves.pt 

21 Jan 2013



Almond trees in blossom - The Algarvian countryside clothed in white



Heralding the arrival of spring, almond blossoms bathe the Algarve in an unforgettable and dazzling show.
A delicate mantle of pink and white extends throughout the Barrocal lands on the orchards of inland Algarve, where many villages retain their Arabic names.
There, the special colour bestowed on the countryside by the luxuriant almond trees recalls the same flowers which, long ago, enchanted a certain Northern princess, as the Moorish Legend of the Almond Blossom tells us. 
According to this delightful story, during the time when Al Garb still belonged to the Moors, there reigned a young Caliph in Silves called Ibn-Almundim, who fell in love and marriedGilda, the daughter of a great lord from the North, who had been defeated in battle by the Moorish king. 
Their love was mutual, and the marriage was celebrated in grand style. However, the beautiful princess grew sadder day by day, with the Caliph unable to make her smile.  They consulted magicians and wise men from all over the world, but none could find a cure for her sadness…
Until one day when an old Nordic man told the king that Gilda was longing for the white snow-covered fields of her homeland.   Ibn-Almundim then ordered thousands of almond trees to be planted outside the windows of the palace, which, when they were in blossom, covered the land with white petals.  The illusion took away her longing and she became joyful once more.
And this is why, since that spring so long ago, the Algarve relives each year the magic of the almond blossom.

Paisagem algarvia vestida de branco



Prenunciando a chegada da Primavera, as amendoeiras em flor cobrem o Algarve de branco, num espectáculo deslumbrante e inesquecível.
Um manto frágil, rosado e branco que se espraia pelas terras do barrocal sobre os pomares do interior algarvio, onde muitas aldeias preservam os nomes de origem árabe.
Aí, o especial colorido conferido à paisagem pelas exuberantes amendoeiras, lembra as mesmas flores que em tempos encantaram uma certa princesa nórdica, citada na lenda mourisca das amendoeiras em flor.
Segundo esta história de encantar, no tempo em que o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Silves o jovem califa Ibn-Almundim, que se apaixonou e casou com Gilda, filha de um grande senhor dos povos do Norte, derrotado em combate pelo rei mouro.
Amor que era correspondido, pelo que o casamento foi uma grande festa, mas a bela princesa, foi a cada dia entristecendo, sem que o califa lhe arrancasse um único sorriso. Vieram magos e sábios de todo o mundo, mas ninguém conseguia encontrar cura para aquela dor.
Até que um velho nórdico disse ao rei que Gilda tinha saudades da brancura dos campos cobertos de neve, existentes no seu país. Ibn-Almundim mandou então plantar milhares de amendoeiras junto às janelas do palácio, que, quando florissem, cobririam as terras com pétalas brancas, iludindo a saudade da princesa e devolvendo-lhe a alegria.
Assim se fez e, desde essa longínqua Primavera, todos os anos o Algarve vive a magia das amendoeiras em flor.

http://www.visitalgarve.pt/visitalgarve/vPT/VivaOAlgarve/393/Natureza+e+Paisagem/Actividades/Cenarios/Sugestoes/Amendoeiras+em+Flor.htm

26 Dec 2012



Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Merry Christmas and Happy New Year!

Prettige Kerstdagen en Gelukkig Nieuw Jaar!

Joyeux Noël et Bonne Année!

Feliz Navidad y un próspero Año Nuevo!

Buon Natale e Felice Anno Nuovo!

17 Aug 2012

Volta ao Algarve em quatro experiências



Não é preciso parar o tempo para viver fora dele. No Algarve há momentos assim, em que o relógio é apenas um adorno e os minutos esticam até aos limites da vontade. Vinte e quatro horas na região é o que aqui propomos, entre experiências únicas no ar, no mar e em terra.


Créditos: Barlavento Balloons

O dia começa literalmente nas nuvens, a bordo de um balão de ar quente. A descolagem faz-se ao amanhecer na base da serra de Monchique numa viagem que se deslocará ao sabor do vento. No silêncio do movimento, a paisagem desfia-se pelos montes do Barrocal, laranjais e pelas pequenas aldeias de hábitos tradicionais. Com a natureza a circundar o balão colorido e as cabeças mais ou menos distantes (consoante a altitude de voo) de quem ficou em terra, este passeio acima do nível do chão continua durante uma hora e só termina cerca de 20 quilómetros depois. Dentro da gôndola – não veneziana, mas portuguesa – há espaço para amigos e família, mas também há pacotes românticos para duas pessoas. E nem no final a navegação aérea desilude: há ainda a emoção de não se saber onde termina o voo.


Créditos: O Estaminé

Ao aterrar, o apetite pede um almoço numa ilha deserta. Satisfaz-se o capricho da barriga na Ilha da Barreta, em Faro, onde se saboreia o peixe fresco grelhado comprado aos pescadores da zona. Douradas, sargos e chernes ou amêijoas, choquinhos e camarão, todos entram na ementa de delícias que provam que o que é local é bom. Apenas acessível de barco – o transporte faz-se por carreira regular no verão ou aquatáxi –, «O Estaminé» é o restaurante mais a sul do país, localizado no Parque Natural da Ria Formosa. Ideal para descansar sobre as dunas, com vista perdida na costa e na serra.


Créditos: Natura Algarve

Tarde adiante. O resto do programa continua na água, mas sem a habitual toalha ou guarda-sol. Olhão é o destino que se segue para descobrir outra sensação de voar: a observação de aves em plena Ria Formosa. O catamarã parte da marina e tem rumo traçado durante cerca de cinco horas. Há binóculos, documentos para ajudar a identificar as espécies e um guia da natureza por perto para explicar a diferença entre o colhereiro, por exemplo, e a garça-real. Pouco depois de zarpar, o barco navega pelos sapais que mostram bandos de ostraceiros – com as suas penas pretas e brancas em contraste com o bico e as patas vermelhas – e de flamingos, que já parecem acostumados aos olhos esbugalhados de quem passa. O percurso tem tanto de beleza quanto de surpresa: na flutuação das águas, as margens enchem-se de sons e de animais que garantem fotografias impressionantes, se forem menos esquivos.


Créditos: Villa Termal das Caldas de Monchique

A fechar o dia, um jantar sublime no interior algarvio. O «Restaurante 1692» ganhou o nome por homenagem aos primeiros registos de utilização pública da água termal das Caldas de Monchique e está aberto todos os dias, com pratos que exploram os enchidos da região ou o linguado à algarvia – o palato agradece. De preferência, que se jante na companhia da brisa exterior da esplanada dos ulmeiros, situada entre a tranquilidade natural do ambiente e a melodia dos pássaros que por ali esvoaçam.

11 Aug 2012

VIA ALGARVIANA

O Algarve de Sotavento a Barlavento

Por: Uwe Heitkamp (52) , jornalista, guia e formador. Vive desde 1990 em Monchique. É fundador do jornal semanal trilingue Algarve123.



A Via Algarviana começa na fronteira com Espanha, em Alcoutim, e é a rota pedestre mais empolgante a sul da Europa. Na fronteira entre Andaluzia e o Algarve, delimitada pelo rio Guadiana, fica o concelho de Alcoutim, um pequeno ninho, completamente adormecido, no lado português. Aí come-se verdadeiramente bem, pode-se descansar com tranquilidade e acompanhar o curso das águas, que 50 quilómetros mais adiante para sul, correm para o Atlântico.

Daqui vamos serpenteando por veredas, colinas e vales, por ribeiras e montes. Ao longe, a sul, fica o litoral e o rebuliço do turismo. E vamos a isso: a cada dia cerca de 25 km. Passamos por pequenas aldeias, onde a agricultura tradicional ainda conta para algo. E se começar a sentir as suas pernas a implorarem “ajuda, não aguento mais”, é porque já não falta muito para chegar à próxima hospedaria. Cada dia um pouco. Num total de cerca de 340 quilómetros. Refira-se que esta travessia não é para “ovos-moles”. De certa forma, convém que já tenha feito outras caminhadas antes, e que possua as botas adequadas para o efeito, especialmente para as subidas na serra. A chegada ao Cabo de São Vicente, a parte mais a sudoeste da Europa, onde as ondas do Atlântico marulham nas falésias, acontece ao fim de treze a catorze dias. É aqui que termina o mundo e a Via Algarviana. No oceano. Na praia. Deseja saber mais? Então continue a ler.

Em Portugal tudo dura sempre mais algum tempo. É como na Bela Adormecida. Às vezes isso até é bom. Pois a natureza permanece intocada. Hoje, depois de doze anos de planeamento, esta rota longa está quase sempre sinalizada, embora às vezes ainda haja alguns caminhantes que se perdem do caminho. Pode ser que os caçadores tenham removido dali os sinais, que os tenham mudado de posição para nos pregarem uma partida, ou que tenham virado ao contrário as pedras sinalizadas. Muito recentemente, dois gringos do Texas foram percorrrer a Via Algarviana e não acharam nada divertido andarem dois dias inteiros em círculo. Fizeram o resto do caminho de autocarro. Para desgosto de todos. O caçador é o inimigo natural do caminhante em Portugal. Ainda bem que na época primaveril (de Janeiro a Junho) os caçadores não podem andar aos tiros por aí, pois é tempo dos animais procriarem e é proibido por lei caçar. É por isso muitas vezes vantajoso percorrer a Via Algarviana com um guia. Porque ele não só conhece bem os trilhos, como também conhece os habitantes. Há 20 anos que vivo na serra algarvia, sou jornalista de profissão e guia – e tenho várias histórias verídicas e fictícias para partilhar consigo...

Outra coisa que também faz parte de uma caminhada é a logística. Hoje em dia, os caminhantes já não morrem por falta de mantimentos como antigamente em que a cada par de quilómetros encontrávamos alguém faminto à beira do caminho. A Via Algarviana já era percorrida por peregrinos no século IV, até Cabo de São Vicente, em devoção ao Santo. Portugal é membro da União Europeia desde 1986 e, entretanto, foi bem guarnecido. Hoje, já não se coloca mais a questão “onde comer e dormir bem, mas sim o que comemos e como dormimos”. Hoje, para satisfação da maioria, existe resposta para estas questões. Se quiserem, já não têm que dormir ao relento, e já não precisam de andar com tendas ou sacos-cama às costas. Existem hospedarias com quartos de solteiro e de casal e bons colchões. E para comer há não só o quanto baste, como também existe uma oferta de pratos típicos caseiros, o que significa que eu irei testar convosco a gastrono­mia local. Há pão fresco com queijo e chouriço, doce e mel praticamente todas as manhãs. E como é natural, ao longo da Via Algar­viana iremos também de hospedaria em hospedaria. Porém, pelo menos uma vez durante a travessia serei eu a cozinhar para vós.

É fabuloso percorrer a Via Algarviana na Primavera! Depois do florescer das amendoeiras, das laranjeiras e das mimosas, e após as chuvas abundantes de Inverno, o sol de Primavera mergulha a paisagem num mar de cistos; as ervas aromáticas perfumam a atmosfera; sopra uma brisa suave. Vemos águias, lontras, raposas, fuinhas e outros animais selvagens. Caminhamos por entre florestas de sobreiros; descansamos debaixo dos pinheiros mansos. E se quiser, plante você próprio uma árvore e deixe a sua marca no projecto de reflorestação. Na Páscoa encontra na Via Algarviana a atmosfera ideal que lhe irá ficar para sempre na memória. Fica um aviso: não é aconselhável percorrer a Via Algarviana no Verão. Pois o sol queima-lhe na cabeça. E a época é não só demasiado quente, ou melhor, demasiado seca, como também é muito poeirenta e constitui um risco enorme de incêndio. E além disso, leve também consigo um amigo, ou até mesmo um guia.

E mais uma coisa: a Via Algarviana não é para turistas que querem caminhar até ao café mais próximo. É indispensável uma boa mochila, que não deve pesar (cheia) mais de 8-10 kg. E é sempre uma vantagem trazer, além da água, também um sortido de frutos secos no bolso. Leia, por isso, o que mais deve levar na sua mochila. Divirta-se...

São indispensáveis para a Via Algarviana: botas impermeáveis, uma mochila com itens de protecção contra a chuva, chapéu, óculos de sol, protector solar, bastão, garrafa de água, lanterna, bússola, telemóvel e carregador solar da bateria, kit de primeiros socorros, fato de banho, toalhas, produtos de higiene pessoal, sandálias, canivete, apito.

Mais informações: email: info@via-algarviana.com